quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Uma posta para apagar o incêndio

Pois é… isto de editar uma vez por semana tem que se lhe diga, e 309195 visitas (a confiar nos dados dos “gadgets” do Google), é uma responsabilidade mediática que nos obriga a ter rigor no que escrevemos bem como nos prazos de entrega dos nossos artigos…
Além disso, não podemos ficar alheios ao facto de que deste nº, 299999 foram visitas registadas logo no primeiro dia. O que significa que dessa altura para cá houve um decréscimo de visitas assustador… Logo agora que estávamos a pensar em pôr por aqui hiperligações patrocinadas.
Quem se der ao trabalho de fazer as continhas vai ver que a afluência diária rondará as 700 visitas (pois pois), o que significa que relativamente ao primeiro dia, houve um decréscimo de 99,8% (isso eu já acredito!) E perguntava há meses o Um Bongo.
F
- Que catástrofe?
F
Na minha opinião a perda de “market share” é que é a catástrofe!
Será da escassez nas palavras?
Será o facto de um engenheiro electrotécnico não se safar com um electrodoméstico?
Ou será das lamechices entediantes do distinto autor deste(a) post(a)?
Provavelmente teremos de fazer uma operação semelhante à daquele jornal cujo nome é o primeiro dia do ano.
Perguntará agora o estimado leitor (apenas os admiráveis que tiveram paciência para chegar até aqui!):
Que relação terá este(a) post(a) com o título?
Desta vez a resposta reside na utilidade da post(a) (quase poético)! É que o presente acaba de sair do forno apenas com o fim de responder à urgente necessidade de manter a periodicidade desta digital publicação (nem vou tentar interpretar).
F
FAVio

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

DIV

Nos últimos dias tenho vindo a ouvir que foi proposto pelo governo alterações à lei do divórcio, e gostava de saber se estão inclusas nessas alterações a mudança do título que hoje se dá a quem decide enveredar por este regime. Porque é que tem que ser divorciado... não pode ser resolteiro, livre, disponível, autónomo, emancipado, experiente... é que sempre que refiro o meu estado civil, e tenho que referi-lo algumas vezes porque ou começo a andar com a mão esquerda no bolso ou então lá vem alguém muito preocupado perguntar-me se eu perdi o adorno que tinha no dedo, e após referir que estou divorciado lá vem a desconfiança, das duas três: ou fiz alguma coisa que não devia, e na versão feminina vem logo a traição e sou um malandro (versão não verdadeira), ou então as duas interpretações masculinas, ou a anterior (a feminina) e aí sou um herói “comilão” (versão completamente falsa), ou então a dos menos informados e essa reza que ela é uma malandra e não me fazia feliz (também versão não verdadeira), é que normalmente não consta do dicionário dos inquiridores o bom senso e o mutuo acordo (versão verdadeira). Assim sendo, talvez siga a sugestão da menina do balcão do registo civil da loja do cidadão, que ao entregar-me o meu novo B.I. e apontando o campo do estado civil onde agora constava DIV, me disse: “que bom para você, passou de casado para DIV(ERSOS)” ou para DIV(ERTIDO), e agora é só puxar pela imaginação e tirar o melhor proveito de estar inserido nestas categorias. Um Bongo.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

oãxelfeR|Reflexão

Aqui há tempos vi, a propósito dos Jogos Olímpicos, uma reportagem sobre o João Rodrigues (vice campeão do mundo de windsurf). Fiquei impressionado pelo espírito pouco ‘Jok’ que possui, e além disso registei uma frase que ele proferiu:
F
“É só por acaso que nenhum dos erros que cometi ao longo da vida seja punível com pena de prisão.”
F
Na altura não lhe dei grande importância, mas nesta fase de reorganização mental, que já não tem qualquer relação com o divórcio, e cuja conclusão parece tardar, fez sentido recupera-la (podem portanto não ter sido exactamente estas as palavras utilizadas). Pois é, que eu saiba, também nunca cometi nenhum crime, já erros…
Um amigo com quem pratico vela de vez em quando tem por norma, quando tem de decidir uma manobra, a seguinte máxima:
F
“Na dúvida, deixar tudo como está.”
F
Esta, foi também a minha, pelo menos até há cerca de 11 anos, altura em que me fez perder aquela que vim a considerar a maior oportunidade que desaproveitei. Não digo que se tivesse tomado uma iniciativa, os acontecimentos me tivessem sido favoráveis, digo apenas que permiti que o contexto mudasse antes de partilhar a minha vontade.
Passei mais de 1 ano a arrumar a casa, e como consequência deste processo adquiri uma nova máxima:
F
“Decidir e depois agir.”
F
Evidentemente, ao passar a correr riscos, passei de facto a errar (destaca-se a minha primeira mudança de emprego SHI!!!), mas passei também a alcançar metas que antes tão pouco pensava que o pudessem vir a ser.
Recentemente voltei a ter a mesma vontade, e no contexto actual (quem diria?) não estava obrigado ao silêncio.
Pensei, decidi e depois agi! No entanto a minha iniciativa não foi bem recebida, talvez pela forma como o fiz, quem sabe pela altura em que o tenha feito, ou mesmo por ter sido eu! (Como disse um dia a um amigo: "Azar o meu!") Na verdade estou satisfeito por ter tido esta iniciativa, estou no entanto receoso pelo efeito que possa ter tido. Vou confiar que seja simplesmente arrumada na ala Norte da sala de troféus!
Aproveitando a reorganização que tenho de empreender, acho que é altura de refinar a minha máxima, finalmente incluindo uma velha sugestão da minha irmã:
F
“Go with the flow”
F
Vou portanto passar a decidir, e depois agir... Ao sabor da corrente! (Ou pelo menos tentar.)
F
FAVio

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Dolce Vita

Cá estou eu novamente à espera, hmm… apesar de ultimamente me ter tornado muito bom em esperar, confesso que neste momento estou a experimentar alguma dificuldade. É que a minha paciente atitude é pela minha companhia para o almoço, e começo a assistir a uma viva discussão entre as diversas partes do meu corpo… Os partidários da satisfação das necessidades fisiológicas (estômago, intestinos, etc.) ordenam-me que escolha imediatamente um dos restaurantes f.f. que me cercam e encete solitariamente o pseudo repasto que aqui me trouxe. Os defensores do “alimento social” (neste momento tenho tanta fome que não me recordo de nenhum) incentivam-me a aguardar pela minha companhia.
Ora aqui está ele!
[…]
Bom, este teria sido o ‘post’ mais espontâneo que já tinha escrito mas o habitual atraso acabou por tornar-se curto, e como já passaram alguns dias não me lembro das coisas fascinantes que iria escrever… Não tem mal, agora ando sempre com um caderno A5 e quando tiver um tempo morto, se me lembrar de algo, hei de escrever um ‘post in loco’…
Perguntará o estimado leitor *. Que relação terá este ‘post’ com o título? A resposta é à engenheiro… O cenário, é que a fascinante tanga que vos ia dar estava a ser inspirada pelo cheiro a fritos que pairava no requintado centro comercial do Américo…
Se repararem, a frase que acabei de escrever é um excelente teste de estado de espírito, vamos ler outra vez:
F
é que a fascinante tanga que vos ia dar estava a ser inspirada pelo cheiro a fritos que pairava no requintado centro comercial do Américo…"
F
E outra ainda:
F
é que a fascinante tanga que vos ia dar estava a ser inspirada pelo cheiro a fritos que pairava no requintado centro comercial do Américo…”
F
Li a frase 2 ou 3 vezes e fiz sempre interpretações diferentes, pelo que me lembrei que há dias um amigo comparou a relação de um casal conhecido de ambos, com uma função sinusoidal. E imediatamente, não sei por que raio… revi o meu estado de espírito nesta função. A bem da verdade sempre foi assim, uns dias melhor e outros pior, e acho que todas as pessoas que conheço (ou quase) serão assim. O problema é a amplitude estar maior que o normal, mas mais alarmante que isso é facto de o meu ómega ter disparado! Contas por alto 0,00003 Hz deve ser a minha actual frequência natural, e embora pareça um nº pequeno, a verdade é que isto significa cerca de 3 ciclos completos por dia.
Acho que vou tentar classifica-lo com uma escala de -10 a 10 e registar de hora em hora, assim daqui a um mês poderei fazer uma transformada de Fourrier a mim próprio!!!
Pois é, acham que ia esquecer-me do pois é? Esta magnífica ideia deverá ter origem no excesso de tempo livre que ciclicamente me vai presenteando com a sua existência (e lá está a função seno outra vez!!!). Acho mesmo que terá sido deste modo que apareceram as ciências sociais.
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FAVio.
F
* Como é evidente são tão poucos que os poderia enumerar, no entanto pareceu-me uma forma expedita de ocultar as vossas identidades :-)